SANTA SARA NOS ABENÇÔE!
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
NÃO HÁ LUGAR PARA OS CIGANOS! Autoridades francesas e italianas agressivamente evitam os ciganos( Roma).
11 agosto, 2011 Autoridades francesas e italianas agressivamente evitam os ciganos.
CAMPANHA INFAME: O Governo de Sarkozy continua de forma agressiva sua política para expulsar e deportar os Roma da França, o que ganhou destaque há um ano.. Em Marselha, entre junho e agosto 2011 por si só, um mínimo de 500 ciganos foram despejados dos acampamentos. A expulsão em grande escala de cerca de 150 pessoas aconteceu esta manhã. De um modo semelhante,os ciganos na Itália são constantemente vítimas de despejos em curso e repetidos. ERRC e suas organizações parceiras enviou cartas às autoridades francesas e italianas expressando preocupação com os despejos forçados das comunidades Romani em Roma e Marselha .
De acordo com Medecins du Monde , entre junho e agosto 2011 por si só um mínimo de 500 ciganos foram expulsos dos campos, em Marselha. Alguns deles foram submetidos a violência por parte de civis,o que não foi investigado ou punido, e outros foram submetidos a abusos policiais. Roma ficaram desalojadas e depois espalhadas ao redor de Marselha, tornando-se ainda mais vulneráveis a ataques violentos e perseguição policial. ERRC também documentou vários incidentes alarmantes de violência policial que não foram devidamente investigados ou punidos. Autoridades francesas estão a violar uma série de suas obrigações sob o direito internacional, incluindo o direito à moradia adequada e proteção contra o despejo forçado, o direito à vida privada e familiar e ausência de tratamento desumano e / ou degradante e discriminação.
Na Itália, entre Março e Maio de 2011, 154 despejos tiveram lugar em Roma afetando 1.800 ciganos.. ERRC e sua parceira, Associação 21 Iuglio , sublinhou que estas expulsões violam leis internacionais e as normas que regulam os despejos forçados aos quais a Itália está vinculada. Documentação das duas organizações revela que as autoridades italianas não fornecem aviso prévio antes do despejo, não oferecem hospedagem alternativa adequada e destroem bens pessoais durante os despejos.
EXTRAÍDO DO SITE :
errc european roma rights centre
Os direitos dos ciganos ainda são negligenciados na UE
ERRC: Diretor Robert Kushen fala ao EUobserver:Os direitos dos ciganos (Roma) ainda são negligenciados na UE.
8 de julho de 2011
Embora a Comissão Europeia tenha uma estratégia de integração relativamente nova para os Roma, o diretor do Centro Europeu de Direitos dos Roma,Robert Kushen pergunta se eles vão seguir conforme a ação real de demanda dos Estados membros para combater a exclusão dos Roma(ciganos).
terça-feira, 30 de agosto de 2011
ACAMPAMENTOS CIGANOS...A REALIDADE.
Existem no Brasil milhares de acampamentos como esse. A maioria não tem infraestrutura nem recebe visita de agentes de saúde ou assistente social. A Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH) estima que 90% sejam analfabetos. Em Itaquaquecetuba, a maioria das crianças nunca foi à escola, nem seus pais. Claudinei teve de brigar por uma vaga para o filho de 8 anos. Diferentemente da maioria dos ciganos nômades, ele quer que os filhos estudem, tenham carteira de motorista, possam chegar num lugar e se virar sem ter de perguntar "Que ônibus é esse" ou "Que placa é aquela?"
(Texto e imagens extraídos do blog da ASSOCIAÇÃO DE MULHERES CIGANAS DO RIO GRANDE DO SUL.)
Ciganos ainda são “povos invisíveis”, avaliam estudiosos
IMAGEM RETIRADA DO GOOGLE IMAGENS
Daniella Jinkings e Marcos ChagasRepórteres da Agência Brasil-
24/05/2011 - 9h14Brasília – Apesar de viverem no país desde o século 16, os ciganos ainda são uma parcela da população pouco conhecida pelos brasileiros e até mesmo pelo Poder Público. Faltam informações oficiais precisas sobre o número de ciganos que vivem no território nacional. As estimativas variam de 800 mil – a mais adotada por órgãos do governo e entidades não governamentais – até 1,2 milhão de pessoas.
A Agência Brasil publica hoje (24) uma série de matérias para mostrar um pouco dos costumes e da história desse “povo invisível”, como definem estudiosos do tema, representantes do governo e os próprios ciganos. De acordo com o diretor executivo da Pastoral dos Nômades, padre Wallace Zanon, os ciganos ainda não têm seus direitos respeitados. “Eles ainda estão um passo atrás, pois nunca foram reconhecidos.”
Para a secretária da Associação Cigana das Etnias Calons do Distrito Federal e Entorno, Marlete Queiroz, há descaso tanto da sociedade e quanto do governo. “Os ciganos fazem parte de um Brasil invisível.”
O desconhecimento acaba levando à discriminação em relação a esses povos, tratados, muitas vezes, como ladrões e vagabundos. Um dos exemplos do preconceito está guardado no arquivo histórico do Senado Federal: o Decreto 3.010, assinado pelo então presidente Getúlio Vargas em 1938, um ano após instalação do Estado Novo. A norma restringia a entrada de estrangeiros no país e impedia que “indigentes, vagabundos, ciganos e congêneres” ingressassem em território brasileiro.
No Brasil, atualmente, predominam três clãs ciganos: os Rom (vindos da ex-Iugoslávia, Sérvia e de outros países do Leste Europeu), os Calom (que vieram da Espanha e de Portugal) e os Sinti (vindos da Alemanha, Itália e França).
Entretanto, não há consenso entre esses grupos sobre a identidade cigana. “Calom não é cigano, é brasileiro que quer ser cigano”, afirmou o rom Maicon Martins, descendente de iugoslavos.
Residentes em Caxias do Sul (RS), os Martins não perderam o hábito de fazer do comércio sua principal atividade econômica. Eles também mantêm o costume de viajar pelo país em grupos familiares. A reportagem da Agência Brasil encontrou a família de Maicon em um centro comercial afastado da região central de Brasília. Ele e mais 15 parentes vieram para a capital federal em cinco caminhonetes de luxo. Apesar de o nomadismo não fazer mais parte de suas vidas, Maicon diz que as viagens ajudam a preservar a identidade cultural.
Líder de uma comunidade Calom, Elias Alves da Costa confirma a discriminação sofrida pelo seu clã. “O cigano Rom é rico e o Calom é pobre. Eles [Rom] acham que só eles são ciganos, mas nós também somos.”
Segundo ele, o que diferencia um clã de outro é a cultura. Diferentemente dos Rom e dos Sinti, os Calom não cultuam Santa Sara Kali e adotaram Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, como sua santa protetora.
A língua também é um diferencial. Os Rom e os Sinti falam o romanês (língua dos ciganos). Os Calom falam o shib kalé, uma fusão do romanês com o espanhol e o português. Os ciganos que vivem no Brasil também falam português.
TEXTO EXTRAÍDO DA AGÊNCIA BRASIL-EMPRESA BRASIL DE COMUNICAÇÃO
(Agradeço à "COZINHA DOS VURDÓNS"pelo link que me remeteu ao artigo)
domingo, 28 de agosto de 2011
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
terça-feira, 23 de agosto de 2011
UMA LINDA HOMENAGEM DAS PRIMAS DO BLOG A COZINHA DOS VURDÓNS!NAJS TUKÊ!
terça-feira, 23 de agosto de 2011
UM DOCE PARA CEZARINA DEVOS
Mais ... quem é Cezarina???
Cezarina Devos Macedo
Punhal Cigano/Tchuri romai
Mulher,psicóloga,descendente Calon, escritora,artista plástica,estudiosa da cultura cigana, poetisa... Mulher cigana.
Cezarina tem ajudado a resgatar trechos da história dos ciganos, mostrando quase que diariamente as diversas formas de expressão desse povo, no Brasil e no mundo.
Aos poucos o esteriótipo vai perdendo cor e forma, o preconceito cai em descrédito e muito do misticismo acaba por desaparecer da idéia de algumas pessoas.
Mais e mais, mulheres de etnia cigana, descendentes ou de sangue, vão descobrindo de forma atual, como inserir as necessidades do povo cigano, sem achaques, sindromes de inferioridade e arrogância. Isso faz dos blogs que ela administra uma bela compilação de estilos e forma de um mesmo povo. Num mês que nos chegam entrevistas de ciganos e a discriminação dentro da própria etnia, pensamos em mulheres como Cezarina. Uma ponte entre os esteriótipos e o mundo reservado dos ciganos, onde muitas vezes nem os descendentes são acolhidos. Verdade seja dita.
CHUTNEY DE MANGA DA MAYLÊ
1 colher (sopa) de azeite
1 manga grande em cubos
2 colheres (sopa) de gengibre descascado e ralado
2 colheres (sopa) de açúcar
1 colher (sopa) de vinagre de malte ou de maça
1/2 colher (chá) de pimenta-do-reino
1/2 colher (chá) de sal
Algumas ameixas pretas sem carroço.
Aqueça o azeite em uma panela de fundo grosso, em fogo baixo. Coloque a manga, o gengibre, o açúcar, o vinagre, a pimenta e o sal e deixe cozinhar, mexendo de vez em quando, mais ou menos por 20 minutos, ou até a manga amolecer (não desmanchar). Acrescente as ameixas e misture.
Desligue o fogo e deixe esfriar completamente. Coloque o chutney numa vasilha de vidro esterilizada (água quente) e bem vedada. Conserve na geladeira por no máximo 2 semanas.
No chutney da Maylê, colocamos 4 bagas de cardamomo no cozimento – no término retiramos, o gosto tende a se acentuar bastante se permanecer fechado. Uma para o Rei do norte, outra para os ventos do sul, um agrado as montanhas do leste e as lembranças do oeste.
Aqui mqis elaborado, do pessoal "Dicas e receitas" |
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terça-feira, 16 de agosto de 2011
Ciganos terão projeto de lei em defesa de seus direitos
25/05/2011 A cultura e a cidadania cigana foram temas de audiência pública da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) nesta quarta-feira (25/5). A senadora Ana Rita (PT-ES), vice-presidente da comissão, participou e se emocionou com a apresentação de dança feita pelas mulheres ciganas. O plenário da CDH ficou lotado pelos representantes dessas comunidades, que vieram cobrar por mais cidadania e direitos básicos, como saúde, educação e assistência social.
A realidade dos ciganos foi apresentada em números: grandes índices de analfabetismo, falta de acesso à saúde e falta de higiene e estrutura nos acampamentos. O preconceito e a discriminação também foram citados como barreiras para essas comunidades.
Ana Rita ressaltou a beleza da cultura cigana, focada, muitas vezes, nas mulheres, por meio de danças e de enfeites. Ela ficou consternada em relação às comunidades ciganas, que vivem sem acesso às políticas sociais básicas. “Quero conhecer a realidade dos ciganos, principalmente das mulheres, pois falamos em nome delas aqui no Senado. Além disso, essa audiência pôde nos dar uma noção da precariedade que vivem essas comunidades, sem acesso à saúde, à educação e à assistência social.”
Ao final da audiência, Paulo Paim determinou o agendamento de reuniões entre representantes dos ciganos e da Coordenação para Assuntos de Igualdade Racial (Copir) do Distrito Federal e da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) do governo federal. Também foi determinada a elaboração de um texto a ser apresentado por uma entidade nacional de ciganos como sugestão para um projeto de lei que defenda os direitos dessa comunidade. A lei, se aprovada pelo Congresso Nacional, terá o nome de Esmeralda, anunciou o presidente da CDH, em homenagem a uma criança cigana que sonhava em um dia frequentar uma escola.
Estiveram presentes a representante da Associação dos Ciganos Calous, Marlete Queiroz, e o representante da Associação Cigana e Etnia Calous, Jonatas Alexandre Lima de Oliveira, o representante da Copir, Ernando Macário, o deputado federal Domingos Dutra (PT-MA) e o senador Paulo Paim (PT-RS). A audiência pública foi encerrada com uma apresentação típica de dança cigana.
(Extraído do site da deputada ANA RITA /PT/ES)
sábado, 13 de agosto de 2011
sábado, 6 de agosto de 2011
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
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