SANTA SARA NOS ABENÇÔE!

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quarta-feira, 30 de março de 2011

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24/03/2011 - 20:33 - 30'00'' - Reportagem Especial
Os ciganos em São Paulo. As linhas do futuro e a herança do passado

sábado, 19 de março de 2011

Outra Cultura Aqui Tão Perto

Matéria cigana

DAVID DORANTES E OS CIGANOS...



David Peña Dorantes vem de uma família de artistas ciganos, radicada nas origens do flamenco da Andaluzia. Em 1700, já havia mulheres guitarristas na família. Uma arte que, na sua casa, foi passando de geração em geração.
Aos 10 anos, David despontou para um instrumento musical com escassa relação com o flamenco: o piano.
No estúdio, Dorantes vive rodeado de fotografias de família.
“Vê-se, através das fotos que vivíamos a vida através do flamenco, da música”
Um capítulo da história do flamenco. Fotos a preto e branco trazem recordações.
“Olha, começo por aqui que é a minha avó, ‘la Perrata’, uma grande cantora. O meu pai tocando guitarra também. Esta foto… a verdade é que é muito simbólica, porque este sou eu, estou ao colo do meu tio Vicente, um dos nossos patriarcas, e pode-se ver como aprendemos a linguagem do flamenco. Aprendemo-lo dessa forma, ao colo dos patriarcas, ouvindo muito e absorvendo”.
O pianista reconhece que, de música exclusivamente étnica, o flamenco se transformou em música do mundo:
“O flamenco converteu-se em algo muito importante. Não apenas em Espanha, mas no mundo inteiro. A Espanha deu-se muito a conhecer através do flamenco. Eu penso que a chave é que o flamenco é muito autêntico. Através da música, expressamos, pelo menos eu, o que herdámos de pessoas que passaram por verdadeiras dificuldades, que tiveram de lutar na vida diária contra a discriminação, os campos… quando juntamos a família, através do flamenco, chega o irmão que está a passar mais dificuldades e começa a cantar por ‘bulerías’, ou por ‘soleás’, daquela forma cansada, e sabemos que quer dizer-nos alguma coisa”.
Uma música que faz vibrar qualquer cidadão, de qualquer parte do mundo, de qualquer cultura.
“Isso tem tanta força que qualquer ser humano do mundo o capta e o faz vibrar, como campainhas, numa catedral. É mesmo assim, a música flamenca, a minha música daqui, da Andaluzia. Com um cigano do norte de França ou dos países do Leste, temos em comum a alma, sobretudo. As formas são diferentes, mas a alma é a mesma. Sinto-me parte do mesmo Povo. Quando os ouço, identifico-me. Vejo a gente da minha etnia que vem de outros lugares, e gosto de vê-los pelas ruas da minha cidade, expressando-se, através das suas formas musicais, mas como digo, a alma é a mesma”.
Um mosaico, feito de peças muito pequenas, capazes de se agregarem com o mesmo espírito.
“O espírito, sobretudo, é que todos nos encaixemos. Isto é como um puzzle, todos somos peças pequenas e, às vezes, desiguais e temos que tentar encaixar-nos. Eu, na minha cabeça, tenho a percepção de que todos nos podemos dar bem, que todos nos respeitemos e que, sobretudo, tenhamos capacidade de análise. Acredito que a capacidade de análise nos dá inteligência e nos põe no papel do outro”.
E mais fotografias, carregadas de memórias, todas com família e flamenco.
“Bom… este é António Mairena cantando e este é o meu pai tocando guitarra. Era o guitarrista do cantor Mairena. O meu pai também canta. Tem um disco gravado, cantando também”.
David seguiu o exemplo do pai.
Casou com Raquel, uma espanhola não cigana. Os dois filhos de Dorantes são uma nova geração que vive entre duas culturas.
“Pois é, acredito que são mais ricos. A mestiçagem é o futuro. Eles têm dois carris, ou duas filosofias de vida: uma que eu lhes transmiti, outra que lhes transmitiu a minha mulher. Isso fá-los mais ricos. Não é a mesma coisa, saber um idioma ou saber dois. E quando são filhos de um alemão e de um francês, falam dois idiomas. E não só isso. Também a filosofia de vida, a forma de enfrentar a vida. Eu penso que são mais ricos, ainda. Acredito que a mestiçagem tem que ser o futuro”.

Copyright © 2011 euronews.

MISÉRIA PORTUGAL - CIGANOS ESTRANGEIROS 29/12/10





CONNECT-R: FAMOSO CANTOR CIGANO  DA ROMÊNIA
                                                                                                                                                                                         Connect-R é a estrela do momento na cena hip-hop na Romênia. O último single “Still” é um sucesso de vendas no país. A euronews fez uma entrevista com o artista de etnia cigana.
Connect-R, artista:

“Connect-R quer dizer o que liga as pessoas, a música, os estados de espírito. Este é o ponto de partida. Eu nunca estudei música, mas toco piano e canto, sem qualquer tipo de treino e sem fazer esforço. É provavelmente algo inato e penso que isso é uma vantagem. Eu cresci a ouvir outro tipo de música: Chuck Berry, Aretha Franklin, Elvis Presley, rock & roll e outros estilos como blues ou jazz. Acho que o que faço agora é o resultado de uma fusão entre o talento da minha nação e a educação musical que me foi dada pelo meu pai.”
O cantor admite fazer uma música comercial para ter mais sucesso. Apesar do reconhecimento, o artista não esconde as suas origens. Quando a canção “Burning Love” recebeu o prémio de música do ano 2010 na Roménia, Connect-R fez questão de afirmar o orgulho que tem em ser cigano.
Connect-R, artista:

“Foi um acto de coragem porque na Roménia há muitos preconceitos sobre os ciganos. Eu pensei que era o momento ideal para dizer que um cigano também pode ter sucesso na vida. Quis mostrar ao mundo que não faz sentido utilizar a palavra cigano como um insulto. Por outro lado, quis mostrar aos meus pares que podemos fazer as coisas de outra maneira. Já estou habituado. Leio no You Tube milhares de comentários, talvez milhões, em que dizem que é uma boa faixa, que eu canto bem, a letra é boa, a mensagem é boa, que eu danço bem, mas que é pena ser cigano. Mas eu sou cigano.”
Connect-R era mecânico antes de começar a ter sucesso com a música, mas nem por isso é condescendente para com os outros ciganos.
Sobre as expulsões em França, em vez de criticar as autoridades francesas, como seria de esperar, critica as pessoas expulsas.
Connect-R, artista:

“Eu sempre assumi as minhas origens e ainda as assumo um bocado. E digo um bocado quando comparo o passado com o que se passa hoje. Antigamente os ciganos tinham várias actividades: arte, artesanato, poesia. O cigano moderno mudou muito. O que está a acontecer é muito doloroso. Essas pessoas ficam na periferia das grandes cidades europeias e envergonham-nos. Há alguns anos, Sarkozy apoiou a entrada da Roménia na União Europeia. Não me parece que o que está a acontecer seja premeditado. E, mesmo se desiludo os meus companheiros, eu apoio o que ele fez. Foi uma excelente iniciativa.”
O único remédio para resolver os problemas de hoje é, de acordo com Connect-R, a educação. Ou então a música.
Connect-R, artista:

“Há uma lenda que diz que Deus distribuiu as profissões: artesãos, pintores, decoradores, doutores, engenheiros. E nesse momento o último a chegar foi o cigano, com penas nos cabelos. Ele acabava de sair do celeiro porque, como é hábito, é preguiçoso E perguntou a Deus: então e eu, o que é que me dás. Deus disse: não tenho nada para ti, chegaste tarde demais. Então o cigano foi-se embora, mas Deus, com a sua bondade, disse: espera um momento. Afinal tenho algo para ti. E deu-lhe um violino. Devia ser uma lei. A música é uma das maiores qualidades dos ciganos e eles deviam trabalhar nesse sentido.”
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quinta-feira, 17 de março de 2011

VEJAM SÓ! QUE DUPLA!...KADAFI + SARKOZY







quarta-feira, 16 de março de 2011 14:46

Filho diz que Kadafi financiou campanha de Sarkozy


Da AE

Um dos filhos do governante da Líbia, Muamar Kadafi, disse hoje que o presidente da França, Nicolas Sarkozy, precisaria "devolver o dinheiro" que a Líbia supostamente emprestou para que o mandatário francês financiasse sua campanha eleitoral de 2007. Seif Kadafi chamou Sarkozy de "palhaço" e afirmou que os líbios têm "todos os detalhes e estamos prontos para revelar todas as coisas".
"Sarkozy deveria devolver para a Líbia o dinheiro que financiou sua campanha eleitoral", disse Seif Kadafi. A França, junto à Grã-Bretanha, tem liderado os pedidos pela criação de uma zona de exclusão aérea sobre a Líbia. Uma possível intervenção militar também não foi descartada pelos franceses. As forças de Kadafi avançam sobre Benghazi, onde fica a sede do Conselho Nacional da Líbia, que a França reconheceu como governo legítimo do país.
"Nós financiamos a eleição de Sarkozy e temos todos os detalhes e estamos prontos a revelar tudo. A primeira coisa que queremos é que esse palhaço devolva o dinheiro ao povo líbio. Ele nos desapontou. Devolva o nosso dinheiro. Temos todos os detalhes e documentos das operações de transferência de dinheiro e em breve tornaremos tudo público", afirmou o filho do governante. A presidência francesa negou as acusações.
A agência estatal de notícias da Líbia, a Jana, liberou uma nota em que afirma que em breve publicará um "sério segredo" que levará à queda de Sarkozy. Ontem, Muamar Kadafi afirmou que seu "bom amigo" Sarkozy "ficou louco". 
                                                                                                                                            INFORMAÇÕES SÃO DA  DOW JONES                 

EXTRAIDO DO JORNAL "DIÁRIO DO GRANDE ABC"(SÃO PAULO).

sábado, 12 de março de 2011

E SARKOZY CONTINUA...


França já desmantelou 70% dos acampamentos ciganos

Seis meses depois da campanha de expulsão, governo promete seguir firme

Os ciganos expulsos pela França são procedentes da Romênia e da Bulgária

Os ciganos expulsos pela França são procedentes da Romênia e da Bulgária (Vadim Ghirda/AP)
"Uma situação assim não pode ser resolvida em um semestre, mas não a abandonaremos"
Brice Hortefeux, ministro do Interior
Seis meses depois da polêmica campanha de expulsão de ciganos da França, o país já acabou com 70% dos 741 acampamentos ilegais, informou nesta sexta-feira o ministro do Interior, Brice Hortefeux. Além disso, 3.741 pessoas foram enviadas de volta a seus países de origem - a maioria é procedente da Romênia e da Bulgária, membros da UE desde 2007. Mais de 1.000 deles foram repatriados entre julho e outubro do ano passado, como resultado do endurecimento de uma "política de segurança" do presidente Nicolas Sarkozy.
"Está tudo regularizado? É claro que não. Uma situação assim não pode ser resolvida em um semestre, mas não a abandonaremos", assegurou Hortefeux em entrevista publicada pelo jornalLe Parisien. O ministro reconheceu que alguns dos acampamentos desmantelados ressurgiram posteriormente, mas assegurou que o Executivo reagirá. "Cada vez que se detectar uma nova implantação, se iniciará um processo sanitário, jurídico e de segurança antes de sua evacuação", explicou o ministro, destacando que alguns desses assentamentos são "totalmente insalubres".
As medidas do governo francês chegaram a ser classificadas como xenófobas, mas o Sarkozy alega que as expulsões estão de acordo com o direito comunitário, uma afirmação que não é aceita por todos em Bruxelas.
Reações - O processo valeu à França críticas da Comissão Europeia - braço executivo da União Europeia (UE) - e do Vaticano, entre outros países e organizações. A Comissão Europeia chegou a abrir uma ação contra o país sobre abuso aos direitos humanos por conta da expulsão de ciganos do país, mas acabou por suspender o procedimento. A decisão final foi tomada depois que Paris prometeu alterar algumas de suas leis para se adequar às regulações europeias.
Embora a França seja o principal alvo de críticas, outros países também têm declarado claramente que os ciganos romenos não são bem-vindos em seu território. Na Itália, por exemplo, vários políticos apoiaram abertamente a posição francesa. Esse caso tem servido de exemplo para a Comissão apurar como outros países do bloco têm lidado com os ciganos.
(Com agência EFE)
EXTRAIDO DA REVISTA VEJA-ONLINE. (18/02/2011).

quarta-feira, 9 de março de 2011

UM ARTIGO SOBRE AS DEPORTAÇÕES DE CIGANOS PARA KOSOVO...


EUROPA DEVOLVE OS CIGANOS ÀS CONDIÇÕES DE POBREZA.
Europa Occidental deve deter as deportacões e assistir aos Romanís forçados a regressar a Kosovo.
Octubre 28, 2010
"A Europa está  enviando as pessoas mais vulneráveis a Kosovo, de volta a discriminação, exclusão, pobreza e deslocamento. Se os líderes europeus pretendem seriamente melhorar a situação dos Roma Ashkali e egípcios, devem suspender as deportações para o Kosovo e para garantir a assistência adequada para aqueles que já foram enviados de volta "
(Wanda Troszczynska-van Genderen,( Balcãs Ocidentais) pesquisadora da Human Rights Watch).
(Pristina, 28 de outubro de 2010) - Os Roma e os grupos minoritários relacionados deportados da Europa Ocidental ao Kosovo enfrentam discriminação e privação graves, o equivalente a violações dos direitos humanos, Human Rights Watch disse em um relatório divulgado hoje.
O relatório de 77 páginas, documentando  os graves problemas de direitos humanos enfrentados por aqueles que deixaram o Kosovo para a Europa Ocidental e foram posteriormente devolvidos.Estas minorias encontram problemas  na obtenção de carteiras de identidade e para recuperar a posse de qualquer de suas propriedades. Eles também têm dificuldade de acesso à habitação, saúde, emprego e serviços sociais. Muitos acabam em lugares distantes de suas famílias. As deportações são especialmente difíceis para as crianças, alguns dos quais não continuam seus estudos devido à falta de proficiência na língua, as diferenças de currículos e da pobreza.
"A Europa enviando as pessoas mais vulneráveis a Kosovo de volta a discriminação, exclusão, pobreza e deslocamento", disse Wanda Troszczynska-van Genderen, pesquisadora da Human Rights Watch. "Se os líderes europeus pretendem seriamente melhorar a situação dos Roma Ashkali e egípcios, devem suspender as deportações para o Kosovo e garantir a assistência adequada para aqueles que já foram enviados de volta", acrescentou.
Cerca de 50.000 ciganos, a maioria sérvia da língua inglesa e duas minorias de língua albanesa (Ashkali e egípcios, que afirmam ser originários do antigo Egito), foram deportados para o Kosovo desde 1999. Os números parecem condenados a crescer; existem 12.000 pessoas em processo de deportação, só na Alemanha. A falta de assistência por parte dos doadores internacionais e ao Governo do Kosovo, fazem pessoas deportadas carregarem o fardo de falta de ajuda quando chegam a Kosovo como os Roma Ashkali e egípcios, a maioria dos quais vivem em pobreza extrema .

Os Roma, Ashkali e egípcios no Kosovo tem sido, historicamente, os mais pobres e uma das minorias mais marginalizadas economicamente, politicamente e socialmente. Nos últimos anos, muitos foram deslocadas pela guerra, conflitos étnicos, a pobreza extrema ea instabilidade política. A presença deles caiu de mais de 200 mil antes da guerra em 1999, a 38.000 atualmente.Os Roma tem sido frequentemente alvo de ataques violentos e do descaso de alguns albaneses (o maior grupo étnico do Kosovo) que são considerados "colaboradores" da minoria de sérvios.Alguns têm obtido o estatuto de refugiados no estrangeiro, enquanto outros estão sob a proteção de mecanismos de protecção temporária. Durante a sua estada na Europa Ocidental, os ciganos Ashkali e egípcios vivem em condições que são incomparavelmente melhores do que os do Kosovo. Seus filhos, com f requencia nascidos no estrangeiro, aprendem o idioma e adotam a cultura e estilo de vida dos países de acolhimento na Europa Ocidental. Tendem a crescer, sem falar a língua materna de seus pais.
No entanto,em alguns dos  outros países será concedido asilo ou não, no prazo de protecção temporária, expondo-os à deportação. Alguns dos repatriados à força não podem obter documentos de identidade e a falta de documentação em Kosovo e na  Sérvia jugoslava não estabelecem residência prévia na região, tornando-se apátrida de fato, muitas vezes por períodos prolongados.

Em abril, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, criticou as deportações, dizendo que desestabilizam a situação da segurança no Kosovo e agravam os problemas enfrentados por esses grupos minoritários do país. O comissário de direitos humanos da União Europeia, Thomas Hammarberg, e o Parlamento Europeu também pediram a suspensão das deportações durante o ano, até as condições melhorarem.O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados pediu aos países para não deportar os ciganos, e indicou que só podem ser devolvidos os Ashkali e egípcios após a avaliação de risco individual , tendo em conta a capacidade de Kosovo ser limitada para acomodá-los.
"Há um consenso crescente de que essas deportações  prejudicam aos Roma Ashkali e egípcios, agravando as condições de vida daqueles que já estão em Kosovo", disse Troszczynska-van Genderen. "As responsabilidades dos governos da UE não se limita a suas fronteiras. Eles e outros doadores devem se concentrar em melhorar as condições locais, em vez de enviar pessoas de volta a uma situação desesperadora", acrescentou.
Desde 2009, o Governo do Kosovo assinou acordos de readmissão com a Alemanha, Bélgica, França, Suíça e Noruega, e está negociando acordos com outros países. Kosovo está empenhado em reforçar as relações com a UE e outros países europeus. Estes acordos, ea falta de controles no Kosovo antes do regresso forçado,deixa em aberto a possibilidade de um número ainda maior de deportações, criando um risco real de violação dos direitos humanos e agravamento das condições de crise para os deportados, suas famílias e da comunidade kosovar em geral.
O relatório observa que o governo do Kosovo contribui para os problemas dos ciganos e outros deportados por não insistir em que a deportações tenham ajuda dos governos para criar condições adequadas no Kosovo. O Kosovo não tem tomado as medidas adequadas para regular o retorno dos deportados e ajudá-los a se reintegrarem na sociedade.
O governo de Kosovo realizou progressos limitados nas suas estratégias ,  projetadas em 2007, para melhorar os direitos de todas as comunidades Roma, Ashkali e egípcios.


O relatório recomenda:
  • Uma moratória imediata sobre o regresso forçado, até as condições melhorarem;
  • Medidas urgentes para ajudar aqueles que foram deportados;
  • A plena implementação das estratégias do Governo do Kosovo para a integração  dos refugiados e a melhoria das condições em todas as comunidades ciganas, Ashkali e egípcios.
Deportações da Alemanha foram particularmente controverso, e os partidos da oposição e das ONG recentemente condenado essa política no Parlamento alemão.
A recente mudança da política de deportações no estado alemão da Renânia do Norte-Vestfália, lar de pelo menos 40 por cento dos, Roma Ashkali e egípcios Kosovo no país, indica que a reforma é possível. Em setembro o  Ministério do Interior emitiu um decreto de uma suspensão total das deportações, reconhecendo a necessidade de protecção especial dos grupos de kosovares, avaliações individuais exigidas antes da expulsão e recomendou que nenhuma criança em idade escolar seja deportada.


(EXTRAIDO DE http://www.hrw.org/ (HUMAN RIGHTS WATCH ).

Voice of Roma Panel Discussion

domingo, 6 de março de 2011

AH! OS POLÍTICOS E SUAS PROMESSAS...

                                                                                                                                                                                   "Viver e Contar História sobre os Ciganos é FÁCIL..
Mostrar a Realidade é um Dever..."
IADESCC-BRASIL


Centro de Apoio aos Ciganos, construído pelo Governo Federal, está abandonad
o

Cultura - 28/02/2011

Para
fortalecer e fomentar a tradição cultural do povo cigano em Sousa, o
Ministério da Cultura (Minc) junto com a Secretaria Especial de
Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), com recursos da
Eletrobrás, criaram o Centro Calon de Desenvolvimento Integral (CDDI),
em o primeiro da América Latina, e que foi inaugurado em agosto de 2009,
em Sousa, onde foram investidos recursos na ordem de R$ 273.580,59 na
construção. Porém até agora o
Governo Federal não instalou o que havia prometido, a exemplo de
computadores, biblioteca, equipamentos para exibição de vídeos e
material para produção de filmes.


O
estabelecimento conta com um espaço multiuso destinado exclusivamente a
organização e estimulo das tradições ciganas e a consolidação da
cidadania destes povos, porém, há anos os ciganos não contam com nenhum
tipo de projeto porque desde a inauguração, ainda não foi escolhida uma
entidade para fazer o gerenciamento.


“Para
funcionar é preciso projeto, sabemos que existem mais de R$ 200 mil
disponíveis para o CCDI, mas para ser liberado é preciso que exista uma
entidade, escolhida pela Seppir, que gerencie o orgão. Muito foi
discutido sobre qual entidade poderia ficar com a tutela, mas até hoje,
ainda não foi resolvido e o CCDI está lá, fechado sem nenhum
funcionamento”.


Conforme
o presidente do CCDI, Francisco Figueiredo, mais conhecido entre os
ciganos como Coronel, com a criação do centro, todos os ciganos
acreditaram que pudessem se tornar mais cidadãos e que poderiam resgatar
as tradições culturais, mas por causa de todas as promessas que foram
feitas. Hoje, ele lamenta ter que ver o prédio fechado, sem poder ser
oferecido nenhum curso por falta de material e de recursos.


“Infelizmente
é isso que está acontecendo, o centro não está tendo a funcionalidade
para qual foi construído e enquanto isso, nossos costumes estão se
acabando e o cigano perdendo sua identidade. Por isso não podemos mais
ficar parados e vamos começar a ir à busca de resultados”, revelou
Francisco.


A
obra em questão foi trazida pelo então deputado federal Marcondes
Gadelha (PSC) e teve direito até a presença do ministro da Igualdade
Racial. Edson Santos


Correio da Paraíba - Daniel Motta

Fonte: http://www.sertaoinformado.com.br/conteudo.php?id=23591&sec=1&cat=CULTURA