Existem no Brasil milhares de acampamentos como esse. A maioria não tem infraestrutura nem recebe visita de agentes de saúde ou assistente social. A Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH) estima que 90% sejam analfabetos. Em Itaquaquecetuba, a maioria das crianças nunca foi à escola, nem seus pais. Claudinei teve de brigar por uma vaga para o filho de 8 anos. Diferentemente da maioria dos ciganos nômades, ele quer que os filhos estudem, tenham carteira de motorista, possam chegar num lugar e se virar sem ter de perguntar "Que ônibus é esse" ou "Que placa é aquela?"
(Texto e imagens extraídos do blog da ASSOCIAÇÃO DE MULHERES CIGANAS DO RIO GRANDE DO SUL.)
Um comentário:
Querida Cezarina, que pensamento bonito esse do cigano que lutou por seus direitos. É isso mesmo, pode-se manter tradições e continuar andando na faixa das rodovias, não precisa viver sempre a margem, essa realidade tem de mudar e dos dois lados.
5 bjs
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