25.10.2011
O Conselho Cigano escreveu ao Secretário Geral das Nações Unidas, Ban-Ki-Moon e ao alto Comissário dos Direitos Humanos Navanethen Pillay,para solicitar-lhes que a bandeira cigana seja reconhecida oficialmente pelas Nações Unidas.
Embora os Rhons não tenham um estado próprio, possuem sua própria língua, cultura e bandeira. Durante a Segunda Guerra Mundial, morreram mais de 500.000 ciganos, como vítimas de um genocídio múltiplo; portanto,as Nações Unidas deveriam realizar este singelo ato de reconhecimento e respeito, que significaria una pequena ajuda e outorgaria um status às comunidades ciganas de todo o mundo.
O assunto sobre este reconhecimento veio à luz devido aos recentes acontecimentos ocorridos no Reino Unido, quando a municipalidade de Aberystwyth, em Gales, votou recentemente pró hasteamento da bandeira gitana entre as bandeiras das demais nações. Conforme se soube, nossa bandeira está sendo rechaçada, porque nós, gitanos, não temos um território, uma nação.
Os ciganos são a minoria mais numerosa da Europa e, somente porque não tenhamos nosso próprio país, não significa que nossa existência não deva ser reconhecida.
A bandeira cigana foi adotada em 1971, no Primeiro Congresso Cigano Mundial que aconteceu em Londres, organizado pelo Conselho Cigano (Gipsy Council) junto com outras organizações ciganas.
(Joseph G. Jones; Porta voz Cigano do Conselho – Gipsy Council)
EXTRAÍDO DO SITE DA UNIÓN ROMANI.
Um comentário:
Querida Cezarina,
Juntamo-nos a você a todos os rhons, para que a beleza, a força e a coragem dessa bandeira esteja em todos os pontos mais altos que possa alcançar.
bjs de todas nós, e que Sara a guarde, sempre.
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